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Instituto de Sergipe oferece alternativa para equipamentos de proteção

Iniciativa conta com ajuda de professores, alunos e doações de empresas

26.03.2020

Uma matéria veiculada pela TV Atalaia, afiliada da Rede Record, apresentou para a população sergipana a iniciativa do Instituto Federal de Sergipe (IFS) que, assim como alguns departamento do mundo acadêmico, tem se engajado para colaborar e garantir a segurança dos profissionais de saúde em atividade na linha de frente do combate ao coronavírus (COVID-19).

Através da matéria veiculada foi possível conferir a máquina que torna viável a criação de equipamentos de proteção individual (EPIs) e faz a “mágica acontecer”, uma impressora 3D que produz as astes para as viseiras das máscaras que serão entregues às unidades hospitalares para proteger aos profissionais de saúde que estão lidando diretamente com pacientes suspeitos e ou confirmados com o coronavírus.

Algumas das máscaras produzidas pelo IFS já têm destino certo para distribuição, como por exemplo, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, que já solicitou alguns exemplares. De acordo com o diretor de inovações do Instituto, José Augusto Andrade, as demais produções serão para atender, na medida do possível, outros pedidos.

O IFS conta com 4 impressoras 3D, responsáveis por produzir cerca de 20 a 25 máscaras por dia. As astes do equipamento são confeccionadas com fios plásticos, disponibilizados em rolo, enquanto a viseira é produzida com acetato, material semelhante ao de garrafas pet de refrigerantes. Por fim, uma máquina de corte à laser deixa tudo no tamanho real, restando apenas a colocação dos elásticos.

Para tornar viável a criação destes EPIs, os produtos de matéria prima advém de doações de empresas sergipanas. Alunos e professores estão envolvidos na proposta, também de forma solidária. “Infelizmente passamos por um processo difícil, mas é uma experiência única, gratificante, ajudar os profissionais da área”, explica a estudante Fábrica Resende.

A distribuição destas máscaras chegam em boa hora, uma vez que muitas unidades estão trabalhando no limite dos EPIs. De acordo com o coordenador da Comissão de Gestão de Crise (CGC) do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren-SE), Conrado Marques, na matéria da TV Atalaia, os enfermeiros já estão realizando denúncias voltadas à dificuldade na obtenção de máscaras.

Ainda de acordo com Conrado, a maioria das reclamações de Ouvidoria recebidas pelo Conselho estão relacionadas às dispensações dos EPIs. “Estão sendo controladas ao extremo. As pessoas assinam uma lista e depois de um determinado tempo, priorizado pela própria gestão, elas não podem trocar este EPIs” revela o Conrado Marques.

Esta limitação do uso da máscara descartável gera preocupação por parte dos profissionais, uma vez que depois de úmida, ela precisa ser trocada e a duração é apenas de 2h a 4h. “A máscara rasga, umidece, pode ser contaminada pelo profissional… Estamos pedindo que os gestores fiquem sensíveis a esta situação, pois o profissional precisa, acima de tudo, sentir segurança no fazer, na sua prática, para que ela seja executada de forma adequada”, pontua o coordenador do CGC, Conrado Marques.

DENÚNCIA
O Coren-SE disponibiliza para profissionais e toda a sociedade canais onde podem ser realizadas denúncias sobre possíveis irregularidades nas instituições de saúde, principalmente durante este período delicado de pandemia. São eles: o canal ouvidoria, localizado no site do Conselho, ou o e-mail
fiscalizacao@coren-se.gov.br

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