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Pres. do Coren-SE se reúne com profissional para tratar da Ozonioterapia na enfermagem

Encontro tratou dos inúmeros benefícios da terapia complementar e como ela tem sido adotada por diversos países

25.08.2020

O Parecer Normativo do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) de nº 001/2020, divulgado em fevereiro deste ano, reconheceu a Ozonioterapia como mais uma Prática Integrativa e Complementar a ser exercida por enfermeiros e enfermeiras. O documento trata de pontos importantes, como a exigência de carga horária mínima teórica (de 120 horas), uso de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelo paciente e aplicabilidade de Protocolos Internacionais quanto às concentrações e volumes.

Ciente da importância desta prática, o presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren-SE), Diego Rafael da Silva Borges, juntamente com o conselheiro e coordenador da Comissão de Gestão de Crise (CGC) da autarquia, Conrado Marques, recebeu, na sede do Conselho, no dia 07/08, a enfermeira e ozonioterapeuta, Érica Regina Soares de Oliveira. A oportunidade serviu para que a profissional realizasse uma apresentação para tratar da importância e benefícios alcançados pela terapia.

Disseminado cada vez mais em todo o país, a Ozonioterapia já se tornou popular em inúmeros continentes, sendo em alguns deles prioridade em atendimentos, levando-se em consideração os excelentes resultados constantemente alcançados em recuperações de pacientes, além do baixo custo de execução. Um destes países é Cuba, que possui 39 centros clínicos de Ozonioterapia espalhados pelos hospitais públicos.

Outras nações desenvolvidas também são adeptas da prática e outras têm realizado cada vez mais pesquisas para comprovar os benefícios adquiridos. “Rússia e Ucrânia já têm aprovação dos Ministérios da Saúde. Na Grécia também há aprovação, assim como nos Estados Unidos, onde 25 estados utilizam a técnica. Ainda é possível encontrar inúmeros artigos científicos vindos da Espanha, Itália, Alemanha, dentre outros países”, esclarece a enfermeira. Confira alguns destes artigos nos documentos em anexo no fim desta matéria.

 

CONCEITO E APLICABILIDADE

Mas afinal, o que é a Ozonioterapia e para que serve? Trata-se de uma prática que permite a aplicação de ozônio para potencializar o quadro de recuperação e boa saúde do paciente, com a possibilidade de realização por diferentes formas, dentre elas, via tópica, nasal, intra-articular, intra-muscular, paravertebral, intradiscal, auricular, sublingual, retal ou vaginal.

Os benefícios são inúmeros e possuem amplo alcance na assistência, como em cicatrização de lesões e demais tratamentos. Durante a pandemia diversos estudos mostram evidência da utilização da ozonioterapia no tratamentos para casos do novo coronavírus (Covid-19). Dentre as evidências apontadas estão as seguintes vantagens: oxigenação do tecido, aumento da quantidade de volume de CO2, diminuição da possibilidade de trombos, facilitação do desprendimento das hemácias, efeitos antioxidante e anti-inflamatório.

A Ozonioterapia ainda modula o sistema imunológico, aprimora a drenagem linfática, auxilia na vasodilatação, possui efeito lipolítico, libera fatores de crescimento / regeneração, tem efeito germicida, tanto de bactericida, fungicida, virucida, regula funções hepáticas, renal e tiroidiana, dentre outros benefícios.

Outra situação observada é a conquista de resultados, praticamente, imediatos. “São rápidas as recuperações, até mesmo para os casos atuais da pandemia. Temos obtido resultados de minutos e mudanças drásticas em quadros clínicos, como por exemplo, já foram registrados casos de pacientes prestes a serem entubados que, após a aplicação, já estavam dialogando e se alimentando bem, sem necessidade de maior intervenção”, exemplifica Érica Regina.

O presidente do Coren-SE destacou a importância de receber profissionais como Érica Regina. “Já me reúno com inúmeros colegas e o Coren-SE está sempre de portas abertas para todos, pois entendemos a importância de ouvir e fortalecer todas as especialidades autorizadas para uso em pacientes. Sabemos de ótimos resultados advindos de inúmeras terapias e se o conhecimento fosse mais disseminado, poderíamos aprimorar a qualidade da assistência e até salvar ainda mais vidas”, destaca.

“Mais do que apresentar a técnica, eu vim aqui para agradecer. Eu nunca me senti tão feliz em ser enfermeira e o apoio que tenho tido do Conselho não tem preço. Se eu já defendia a minha profissão, hoje defendo muito mais”, pontuou a enfermeira.

Fonte: Ascom Coren-SE

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