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Coren-SE denuncia irregularidades persistentes na Maternidade Lourdes Nogueira ao Ministério Público do Trabalho de Sergipe


14.02.2025

Em um ofício contundente enviado ao Procurador Chefe do Ministério Público do Trabalho em Sergipe, Dr. Márcio Amazonas Cabral de Andrade, o Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren-SE) expôs uma série de irregularidades alarmantes na Maternidade Lourdes Nogueira, em Aracaju. Desde 2024, a autarquia tem recebido diversas denúncias por meio de seu canal de ouvidoria, que revelam problemas sérios que comprometem não apenas a segurança dos profissionais de enfermagem, mas também a qualidade do atendimento prestado à população.

As denúncias incluem atrasos recorrentes nos salários dos funcionários, falta de repasse do complemento do piso nacional da enfermagem e descontos indevidos nas remunerações. Esses problemas têm gerado um ambiente de trabalho insustentável, forçando os profissionais a atuarem sob condições que violam seus direitos básicos. A situação é ainda mais preocupante considerando que muitos enfermeiros contratados para uma carga de 36 horas semanais estão sendo obrigados a trabalhar até 44 horas, sem a devida compensação por horas extras.

Inspeção Revela Manutenção das Irregularidades
No dia 14 de fevereiro de 2025, uma inspeção realizada pelo Coren-SE confirmou que as irregularidades mencionadas não só persistem como também têm se agravado. O ofício enviado ao Ministério Público do Trabalho destaca que, apesar das inspeções anteriores, não houve mudanças significativas no cenário encontrado. Essa continuidade das falhas levanta questionamentos sobre a responsabilidade da gestão do Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), que administra a maternidade.

Os profissionais de enfermagem desempenham um papel essencial na assistência à saúde, e a falta de condições adequadas de trabalho pode impactar diretamente a qualidade do atendimento oferecido aos pacientes. A insatisfação e o desgaste da equipe de enfermagem podem resultar em um atendimento precário, colocando em risco a saúde das mães e bebês que dependem dos serviços da maternidade.

O Apelo do Coren-SE por Ação
Diante desse quadro preocupante, o Coren-SE reitera a necessidade urgente de ações corretivas por parte das autoridades competentes. O ofício enviado ao Ministério Público do Trabalho é uma chamada à responsabilidade, não apenas para a gestão da maternidade, mas também para o sistema de saúde como um todo. É fundamental que os direitos dos profissionais de enfermagem sejam respeitados e que sejam garantidas condições dignas de trabalho.

O Coren-SE se compromete a acompanhar de perto a situação e a buscar soluções que assegurem a valorização dos profissionais de enfermagem em Sergipe. A luta por melhores condições de trabalho é uma luta pela qualidade da saúde pública e pelo bem-estar da população, e o Coren-SE não medirá esforços para garantir que as irregularidades denunciadas sejam adequadamente tratadas pelas autoridades competentes.

 

Ofício na integra: SEI_COFEN – 0605777 – Ofício 79-2025 (2)

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