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Enfermeira dá dicas sobre os cuidados com a higiene do RN


22.01.2015

Depois de a mamãe conhecer o rostinho do neném que esperou por tanto tempo, o momento após o parto é de adaptação e aproximação com o filho. Ao mesmo tempo, todos os familiares e amigos não veem a hora de visitar o mais novo integrante da turma.

Ao visitar um recém-nascido, muitas vezes, parentes e amigos exageram no ‘carinho’ e acabam dando pequenos apertões na bochecha, beijos e toques não muito delicados nas mãozinhas dos pequenos. O que eles não sabem é que algumas atitudes são inadequadas e podem trazer problemas ao bebê.

Para ajudar a planejar a visitação, a enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Adriana Teixeira Reis dá dicas importantes para as futuras visitas.

Carinho em excesso pode fazer mal ao bebê?

Carinho é sempre bom! Mas é claro que nem todas as atitudes estão livres de riscos. Também devemos evitar beijar muito próximo ao rostinho do bebê. O beijo pode ser dado em outras áreas como perninha, até mesmo pezinhos. As mãozinhas do bebê também devem ser evitadas, pois, como eles levam as mãos muito à boca, às vezes podemos deixar algum germe neste local. Portanto, ao visitar e acarinhar o bebê devemos ter em mente sempre dois aspectos: higiene e visitantes sadios.

Como garantir a higiene do visitante?

Com bom humor – tudo pode ser resolvido! A mamãe deve ser a primeira a dar o exemplo e higienizar as mãos com água e sabão ou fazer fricção com antisséptico antes de tocar o bebê para que a visita perceba e repita esse cuidado básico (o álcool a 70% na forma líquida ou em gel é tão eficaz quanto a higienização com água e sabão, desde que não tenha sujidade aparente nas mãos). Sugerimos colocar o sabonete ou o álcool à vista, para garantir que o visitante perceba a necessidade de higienizar as mãos.

Como deve ser a higiene das mãos?

A higiene das mãos é importantíssima. Lavar bem as mãos e o antebraço (até a altura dos cotovelos) ao chegar da rua para visitar a mãe e o bebê, é uma medida imprescindível para minimizar a contaminação por vírus e bactérias.

Amigos e familiares que estejam doentes podem fazer visita?

Se algum parente ou amigo estiver apresentando febre, sinais de infecção respiratória, tais como nariz escorrendo e tosse (gripe ou resfriado), conjuntivite ou qualquer outra doença infectocontagiosa suspenda a visita. A ideia de que “eu não vou chegar perto, nem segurar a criança” não basta. Como o sistema de defesa do organismo da mãe e do bebê estão fragilizados, não é adequado arriscar. Deixar para outro momento pode prevenir que o recém-nascido adquira doenças, as quais ainda não foi vacinado e não tem imunidade suficiente para combater. Na presença de doenças de pele, também é bom que o familiar evite o toque e o contato íntimo para evitar transmissão de germes patogênicos para o bebê ainda tão vulnerável. É importante saber que até mesmo roupas higienizadas inadequadamente, podem ser fonte de infecções para o bebê.

As visitas devem ser organizadas para não formar uma aglomeração em volta do bebê. Esse tipo de ocasião favorece contágios e, o excesso de barulho, pode causar estresse ao recém-nascido.

Visitantes que fumam, podem visitar mamãe e bebê?

Nem pense em fumar. Esta restrição vale para horas antes da visita. As toxinas do cigarro ficam impregnadas em roupas, cabelos e mãos dos fumantes. Os resíduos que permanecem são tão prejudiciais quanto a própria fumaça. O contato do bebê com o material tóxico o expõe a uma probabilidade dez vezes maior de adquirir uma pneumonia aguda e ao aparecimento de um fenômeno chamado de hiperresponsividade brônquica – uma resposta exagerada do pulmão desencadeada quando a criança tem uma maior sensibilidade a infecções respiratórias – como bronquite, rinite e otite.

Fonte: Instituto Fiocruz

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