8 de março – Mensagem da Presidente


07.03.2016

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES…

“Mude a sua vida hoje. Não deixe para arriscar no futuro, aja agora, sem atrasos”.
(Simone de Beauvoir, escritora, filósofa e ensaísta francesa).

“Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores.” (Cora Coralina)

“Você não pode escolher como vai morrer ou quando. Você só pode decidir como vai viver agora.” (Joan Baez, cantora)

“Alguns fracassos são inevitáveis. É impossível viver sem fracassar em alguma coisa, a não ser que você viva tomando tanto cuidado com tudo que você simplesmente não viva”. (J. K. Rowling, escritora britânica conhecida pela série Harry Potter)

“Você falha, e aí? A vida continua. É só quando você se arrisca a falhar que descobre coisas”. (Lupita Nyong’o, atriz vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante).

“Você tem de cometer erros para descobrir aquilo que não é”. (Anne Lamott, escritora, norte-americana).

Imagine que você tem diante de si uma infinidade de portas fechadas. Começar a ler frases/histórias de tantas mulheres desse e de outros tempos é como abrir uma dessas portas. No início, você está espiando pela frestinha aberta, procurando por algo que lhe ajude a decidir se vale a pena entrar e explorar esse espaço.

Mulheres sobreviventes do tempo, dos sofrimentos, das decepções, dos egoísmos, das falsidades, da violência, da maldade humana… das dores físicas e emocionais. Sobreviventes de nós mesmos e de nossas complexidades interiores.
Cada uma sabe a que ou a quem sobrevive. Todos os dias viramos e somos sobreviventes…

8 de março, no entanto, é tempo de resgatar a história daquelas que, em 1857, não puderam sobreviver à repressão violenta na luta por direitos – e de tantas outras, desde sempre e todos os dias, têm o mesmo fim. Não é dia de flores, tampouco de celebração. As bandeiras operárias de outrora são as mesmas de hoje – e em muito se assemelham às da enfermagem.

As mulheres da enfermagem, que orgulhosamente são 90% da categoria, em Sergipe, ainda lutam por um piso salarial, por uma jornada de trabalho digna (30 horas Já), por condições mínimas para exercer a profissão, pelo reconhecimento da jornada tripla (casa, família, profissão) que, enquanto mulheres nessa sociedade, têm que assumir.

As questões de gênero no Brasil e no mundo devem sempre estar na pauta das discussões da sociedade civil e do Estado, dada a importância da defesa dos direitos e da igualdade entre os indivíduos na construção de um mundo mais justo.
Assim, unamo-nos todos, mulheres e homens de boa vontade!

Enf. Dra. Maria Cláudia Tavares de Mattos
Presidente do Coren/SE

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