Entre diversos pontos críticos foram registrados macas quebradas, sem grades, enferrujadas, escadinhas para apoio danificadas, carência de lençol, sendo registrado apenas lençol de papel. Medicações vencidas em carrinhos de parada. E ainda a triagem sendo realizada por um profissional irregularmente, já que era uma auxiliar e não um técnico ou enfermeiro. Apesar de ter informado que não há triagem, ficou constatado que em caso de um paciente crítico entrar, por exemplo com pressão alta, essa profissional passa o paciente à frente, caracterizando assim, a atividade de classificação de risco.

A UPA não é uma unidade para que os pacientes fiquem internados já que não há condições físicas para este tipo de assistência, mesmo assim, os conselheiros encontraram paciente idoso internado em maca há mais de quatro dias. Na unidade, os banheiros são usados tanto para pacientes quanto para acompanhantes e ainda sem iluminação e sem chuveiro.

Outros pontos críticos encontrados foram a sala de curativo que está sendo utilizada como sala de isolamento e, na escala de enfermagem, consta um profissional no turno da noite, porém este mesmo profissional está de licença, ou seja, o dimensionamento está irregular. Os pacientes reclamaram aos conselheiros sobre a demora no atendimento.

A Secretaria Municipal de Saúde e a Gestão Unidade receberão do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe o relatório contendo todas as irregularidades e inadequações encontradas e, dentro do prazo legal, será aguardada a manifestação para confirmar os ajustes que devem ser realizados.

Em mais uma fiscalização, o Coren/SE demonstra a preocupação com as condições de atendimento da população e de trabalho para seus profissionais da enfermagem, defendendo assim melhorias na assistência à saúde.