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Coren-SE participa de audiência pública sobre terceirização do SAMU e Hospital de Glória

Na ocasião, o presidente do Conselho reiterou o total apoio aos servidores do SAMU e Hospital de Glória

03.03.2020

Aconteceu na tarde do último dia 03 de março, no Plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe, a audiência pública para tratar da terceirização do SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) e do Hospital Regional de Nossa Senhora da Glória, aprovada recentemente pelo Conselho Estadual de Saúde.

Na ocasião, reuniram-se profissionais da enfermagem, parlamentares, conselho, sindicato, dentre outras autoridades e órgãos relacionados ao assunto. Em entrevista, a deputada estadual Kitty Lima salientou a importância do encontro e lamentou a ausência de representantes da defesa da terceirização para o diálogo. “Não é a primeira vez que tentamos dialogar e a gestão não manda ninguém para o debate”, reforçou a deputada.

O presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren-SE), Diego Rafael da Silva Borges, fez parte da mesa do plenário e aproveitou a oportunidade para reforçar a nota de repúdio publicada pela Conselho em 20 de fevereiro deste ano. “A terceirização, em atividades finalísticas, ataca os direitos do trabalhador e onera o poder público. O Coren de Sergipe lamenta a decisão estatal e solidariza-se com todos os profissionais que atuam nos serviços em questão”, declarou o presidente.

Ainda marcaram presença as conselheiras Tânia Maria dos Santos, Ana Cláudia de Jesus Santos e Laís Valéria Ribeiro Lobo, bem como o deputado estadual Georgeo Passos, deputado estadual Dr. Samuel Carvalho, a representante da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe (OAB/SE), Clarissa França, a presidenta do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe, Shirley Diaz Morales, o presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adênito Santana, a vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT/SE), Invônia Aparecida, e representando os enfermeiros no Plenário, a enfermeira do SAMU, Érica Thaís Alcântara Lima.

Uma das maiores preocupações envolvendo o processo de terceirização é a falta de informação por parte dos gestores a respeito dos motivos, bem como do futuro dos servidores, caso a terceirização seja concretizada de fato. “Nós estamos reivindicando, pois estamos preocupados e, até agora, nem coordenação nem governo emitiu nota ou esclarecimento sobre o assunto, para dizer como vai ficar a situação. Isto é uma falta de consideração com os servidores. É praticamente um terrorismo conosco”, esclarece a técnica de enfermagem, Edilene Ramos.

Para a servidora do SAMU, Izamor Oliveira, o processo é um descaso com um serviço que já foi considerado referência Brasil afora. “Já fomos referência, ganhamos troféu como um dos melhores do país e agora não temos qualidade? Somos contra a terceirização do SAMU ou de qualquer outra coisa. Sucatearam o SAMU, acabaram com o serviço, com a qualidade e agora dizem que não tem mais condições. A terceirização é negociação de empresários com governo, envolvimento de dinheiro e nada mais”, afirmou categoricamente Izamor.

De acordo com Diego Rafael, o Coren-SE continuará averiguando os passos deste processo, participando sempre que possível dos diálogos e cobranças necessárias, deixando claro o total apoio aos servidores do SAMU e do Hospital Regional de Nossa Senhora da Glória e reforçando o repúdio às decisões tomadas visando a terceirização. “Reafirmamos o propósito de luta contra toda forma de terceirização e privatização de unidades de saúde”, pontuou o presidente.

 

Fonte: Ascom Coren-SE

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