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Coren-SE repudia violência e convoca ato em defesa da enfermagem

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16.05.2025

Denúncias de agressão dentro da UPA chegam ao Coren-SE
Durante a plenária ordinária realizada nesta quinta-feira, o Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren-SE) recebeu dois representantes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tobias Barreto que trouxeram relatos preocupantes. Alexandre, gestor da unidade, e Angélica, técnica de enfermagem, apresentaram denúncias de dois casos distintos de violência cometida contra profissionais de enfermagem no ambiente de trabalho.

Os episódios, protagonizados por usuários do serviço, evidenciam o cenário de vulnerabilidade a que os profissionais de enfermagem continuam sendo expostos no exercício de suas funções. Atos de agressão física e verbal, infelizmente, não são situações isoladas e exigem respostas institucionais firmes para garantir a segurança desses trabalhadores essenciais à saúde pública.

Conselho repudia agressões e organiza ato público em Tobias Barreto
O Coren-SE, por meio de sua presidência e conselheiros presentes, manifestou veemente repúdio a qualquer forma de violência contra profissionais da enfermagem. Imediatamente após ouvir os relatos, o Conselho pactuou a realização de um ato público no próximo dia 22 de maio, em frente à UPA de Tobias Barreto, como forma de protesto e conscientização.

O objetivo do ato é denunciar publicamente os episódios de violência, debater a importância da valorização e segurança dos profissionais de enfermagem e mobilizar a sociedade para combater esse tipo de situação. A ação pretende também pressionar gestores e autoridades para que medidas efetivas de proteção sejam adotadas nas unidades de saúde.

Convocação à enfermagem e à sociedade sergipana
O Coren-SE convida todos os profissionais de enfermagem, entidades da saúde, movimentos sociais e a população em geral a se unirem nesse momento crucial. O ato do dia 22 de maio será um espaço de escuta, apoio e mobilização, onde serão reforçados os direitos dos trabalhadores da saúde e a urgência em garantir ambientes de trabalho seguros e humanizados.

O Conselho reforça que não medirá esforços para acompanhar os casos denunciados, prestar apoio às vítimas e cobrar providências junto aos órgãos competentes. Mais do que uma manifestação, o evento será um marco de resistência da enfermagem sergipana contra qualquer forma de violência. A enfermagem merece respeito, dignidade e proteção.