Coren/Se questiona situação de profissionais de Japaratuba

19.08.2015

A presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe – Coren/SE, enfermeira doutora Maria Cláudia Tavares de Mattos, acompanhada dos conselheiros doutores Lincon Vitor Santos e Geison Valença e ainda do promotor geral do Coren/SE, o advogado Moisés Barreto receberam no dia 18, o secretário Municipal de Japaratuba, Waltinho Hora e o procurador do município, o advogado Lourival Freire Sobrinho para uma conversa amigável sobre a situação dos profissionais da enfermagem aprovados no último concurso daquele município e que não foram chamados para ocuparem suas vagas. Isso ocorreu após denúncias de que essas estão sendo ocupadas por profissionais contratados, o que é ilegal.

Os profissionais aprovados dentro do número de vagas foram convocados recentemente, todavia a Prefeitura não os chamou para compor o quadro da enfermagem. Os mesmos estiveram no Conselho e registraram essa situação, pedindo um posicionamento da Autarquia para que, junto com a Prefeitura, solucionem essa situação. Por este motivo, o Coren convidou o município a uma conversa.

“Preocupa-nos essa situação, tendo em vista que o Conselho já possui uma ação judicializada contra o município, quanto à solicitação da contratação de enfermeiros Responsáveis Técnicos”, afirmou a Presidente do Coren/SE, completando que isso pode ser solucionado de maneira mais fácil, através de diálogo, concluiu a presidente Cláudia Mattos.

Segundo o Procurador do município, a questão do concurso de Japaratuba será vista pelo Prefeito e pelo Secretário de Administração, para encontrar a solução legal, porém, na próxima semana trará uma resposta ao Conselho.

Já o secretário de saúde Waltinho Hora informou que está na pasta há pouco tempo e não participou do processo e seguirá as orientações jurídicas da Procuradoria do Município. Quanto aos profissionais RT, informou que Japaratuba já possui em suas unidades que estão em funcionamento.

O procurador do Coren, Moisés Barreto se colocou à disposição para receber o retorno com as informações desses ajustes por parte da Prefeitura a fim de não haver necessidade de uma cobrança judicializada.