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Fiscalização: Coren-SE visita Hospital e Maternidade Regional de Propriá para averiguar denúncia

O Conselho averiguou diversas áreas, doou 100 máscaras para os profissionais de enfermagem e pactuou prazo para resolução das questões

23.05.2020

A equipe do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren-SE), composta pelo presidente da autarquia, Diego Rafael da Silva Borges, e pelas enfermeiras fiscais, Daniela Miranda e Nivia Fabiana da Silva, pegou a estrada para verificar denúncia recebida sobre o Hospital e Maternidade Regional do município de Propriá, a São Vicente de Paulo, nesta sexta-feira 22/05.

Diante do relato recebido pelo Departamento de Fiscalização do Coren-SE, a equipe fiscalizou in loco a classificação de risco, onde identificou a necessidade de adequação do atual fluxo, considerando que o container, previsto para servir como ponto de atendimento para pacientes com suspeitas ou confirmações do novo coronavírus (Covid-19), ainda não está em funcionamento.

Na oportunidade, foi orientado aos profissionais presentes as condutas a serem tomadas para reduzir os riscos dos pacientes assistidos e de possíveis contaminações, sugerindo que o paciente suspeito com síndromes gripais seja atendido em um único consultório e, caso não haja necessidade de internação, seja liberado para retornar e realizar os devidos cuidados na própria residência.

Em seguida a equipe de fiscalização passou pela ala azul do hospital, onde estão ocorrendo os atendimentos dos pacientes que não apresentam sintomas de síndromes gripais. Neste local, foi observado que, ao constatar a necessidade de internamento do paciente, após a classificação de risco, o assistido percorre os corredores, tanto da ala azul quanto do internamento e da ala amarela, até chegar à unidade separada para os casos Covid-19. Diante disso, foi solicitada a revisão deste fluxo, independente da abertura do container. Durante a inspeção, foi identificado que nas alas de internamento e amarela, apenas 50% dos leitos estavam ocupados.

 

ALA COVID

A visita prosseguiu para a ala específica de Covid-19. Foi questionado aos profissionais presentes na unidade sobre a atual situação e possíveis queixas, oportunidade em que relataram a inexistência de déficit de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), mas, em contrapartida, expuseram a precisão de maior dispensação de capote para os procedimentos aos pacientes que estão internados.

Outra questão levantada pela equipe de profissionais presente, foi sobre a necessidade de maior clareza acerca da especificação de capotes que estavam sendo distribuídos na referida unidade. Foi orientado que a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e a unidade de distribuição de EPIs fossem provocadas para garantir a qualidade dos equipamentos distribuídos com o objetivo de manter a segurança destes profissionais.

Ainda na ala Covid, a formação de equipe de enfermagem estava completa e ficou constatado que apenas 05 pacientes permaneciam internados. Entretanto, identificou-se a necessidade de aprimoramento do local de expurgo, pois o lugar onde o material está sendo dispensado encontra-se completamente inadequado.

Ainda na visita, foi apresentado o local específico para paramentação e desparamentação, assim como a entrada e fluxo dos profissionais de enfermagem, verificando-se, no entanto, que há necessidade de aprimoramento nesta questão. Ainda foram identificadas localidades para refeições, banho e higienização, bem como de repouso. Depois da visita na área Covid, houve distribuição de máscaras N95 /PFF2, doadas pelo Coren-SE.

 

DEMAIS ALAS

Já na ala de internamento pediátrico não havia nenhum paciente internado e na ala de internamento cirúrgico, apenas 03 pacientes ocupavam os leitos disponíveis. Foi observada uma redução significativa do número de pacientes nesta unidade. Porém a escala de profissionais nesta unidade atendia apenas o número de pacientes internados, sendo insuficiente caso houvesse maior número de internamentos.

Já na ala da maternidade, foi constatado que permanece fluxo que não é condizente com a real necessidade do momento. Está sendo preparado local para isolamento da área da maternidade, que apesar de não ser uma unidade de referência, pode precisar realizar atendimento de casos relacionados à pandemia. Com isso, o fluxo necessita de aprimoramento e readequação.

Na oportunidade foi dialogado com os profissionais, observadas as inconformidades, sanadas algumas dúvidas, repassadas informações e orientações, e ainda foi observado que há precisão de adequações da Central de Material de Esterilização (CME) da unidade, sendo feitos, consequentemente, os devidos esclarecimentos e cobranças. Também foram entregues máscaras N95/PFF2 à equipe do bloco cirúrgico como forma de doação e apoio do Coren-SE.

 

COMPACTUAÇÕES

Em reunião com a superintendência da Maternidade Regional de Propriá ficou acertado que serão tomadas as devidas providências para o Responsável Técnico (RT) da unidade de saúde, pois existe apenas RT na ala da maternidade. O plano de contingência foi apresentado e os fluxos serão revistos. O Coren-SE também tratou do fato de que os profissionais já passaram por capacitação, porém ainda sentem a necessidade de que ela seja continuada, de modo constante, para garantir melhores resultados e mais segurança durante a assistência.

Além disso, foi afirmado em reunião que a instituição de saúde não será referência para ala Covid-19 da rede materna. A dificuldade de comunicação do serviço social e nutrição, também verificada durante a visita, será resolvida. A superintendência confirmou o prazo de até 07 para resolução das questões. Em relação ao expurgo, a superintende informou que irá acionar imediatamente a infraestrutura para que seja readequado o mais rápido possível. No tocante à higienização e profissional específico para ala Covid, já foi solicitado à Secretaria de Estado da Saúde (SES) contratação deste, para que não prejudique o funcionando da unidade.

No decorrer da atual visita o Coren-SE distribuiu um total de 100 máscaras N95/PFF2 e constatou que algumas melhorias já foram colocadas em prática, porém ainda há necessidade de readequações. Sendo assim, o Conselho acompanhará a correção das inconformidades, respeitando os prazos compactuados em reunião, e afirma que estará atendo para a necessidade de adotar medidas judiciais cabíveis, caso as discordâncias não sejam regularizadas.

Fonte: Ascom Coren-SE

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