Free cookie consent management tool by TermsFeed Generator

Pesquisadora de Sergipe desenvolve membrana bioativa para tratamento de queimaduras


27.08.2015

A pesquisadora Paula Santos Nunes, da Universidade Federal de Sergipe, filha da profissional enfermeira Maria Tânia Santos Nunes, é um orgulho para a ciência sergipana. Seguindo os passos da mãe, atuando também em prol da saúde, desenvolveu uma membrana bioativa que auxilia no tratamento de pacientes vitimas de queimaduras de segundo grau.

O Coren/SE parabeniza a pesquisadora e enaltece a ciência que beneficia a Saúde e engrandece o Estado.

pesquisadora

Leia a matéria completa do Portal A8

No início deste ano, a dona de casa Luciana Dario sofreu queimaduras em várias partes do corpo, e, durante o período inicial do tratamento, quando passou internada na Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ), do Hospital de Urgência de Sergipe, ela foi um dos trinta pacientes que aceitaram receber a membrana bioativa desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O produto que auxilia no tratamento de pacientes vítimas de queimaduras de 2º grau está sendo testado há cerca de um ano.

Para a dona de casa, a membrana foi uma grata surpresa, pois, no local onde foi aplicada ela percebeu que a cicatrização foi mais rápida. “Quando eu estava internada e soube da pesquisa não pensei duas vezes em participar, eles aplicaram a membrana em meu antebraço e percebi que cicatrizou de forma muito mais acelerada”, contou.

As características antimicrobianas e anti-inflamatórias tem demonstrado que a membrana é tão, e até mais, eficiente que medicamentos mais caros utilizados em queimaduras graves. “Já temos alguns resultados parciais com cerca de trinta pacientes que receberam a membrana e as respostas tem sido muito positivas, vamos calcular através de um software este processo de contração da ferida e a resposta dessa membrana para cicatrização das queimaduras desses pacientes”, explicou a pesquisadora no Laboratório de Ensaios Farmacêuticos e Toxicidade da UFS, Paula Nunes.

O tratamento com a membrana apresenta diversas vantagens quando comparado com as pomadas e outras formas de curativos comumente utilizados. Dentre as vantagens destaca-se o controle da liberação do fármaco, a biocompatibilidade com a pele e a sua eficácia na aceleração do reparo cicatricial, diminuindo o tempo de internação e melhorando a qualidade da cicatriz. Além disso, trata-se de um produto de baixo custo, segundo a pesquisadora. “Buscamos desenvolver um medicamento de base nanotecnológica foi a partir disso que pensamos em um produto com características biocompatíveis, com esse estudo conseguimos chegar à membrana com o ácido úsnico, pelo fato dela não precisar ser removida, já que é absorvida pela pele, torna processo para o paciente menos dolorido”.

O ácido úsnico, principal componente da membrana feita com filmes de colágeno, é uma substância extraída a partir de um líquen, associação entre fungo e alga, encontrado com facilidade na Serra de Itabaiana, fato que norteou o início da pesquisa. “Quando nós conseguimos extrair esse ácido úsnico, um pó amarelo, que tem atividades benéficas já comprovadas cientificamente, partiu o interesse do grupo que trabalha com o processo cicatricial de queimaduras”.

Compartilhe

Outros Artigos

Receba nossas novidades! Cadastre-se.


Fale Conosco

 

Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe

R. Duque de Caxias, 389 - São José, Aracaju - SE, 49015-320 (Entrada pela Rua Vila Cristina)

(79) 3225-4000 (Whatsapp)

atendimento@coren-se.gov.br


Horário de atendimento ao público

De segunda a sexta, das 08h às 16h

Loading...