Free cookie consent management tool by TermsFeed Generator

Protagonista da Enfermagem Sergipana

Técnica de Enfermagem - Maria de Lourdes Santos Silva

28.08.2019

A Protagonista da Enfermagem Sergipana de agosto tem tudo a ver com o significado da cor do mês, conforme o calendário anual do Ministério da Saúde (MS). “Agosto Dourado”, mês dedicado à intensificação das ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

Escolhida por uma eleição entre os profissionais de enfermagem do Banco de Leite Humano, nossa protagonista informa que possui a missão de representar a equipe deste setor localizado na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL).

Considerado por muitos como um gesto de solidariedade e amor, o aleitamento materno traz inúmeras vantagens para a mãe e o recém-nascido, apresentando impacto na redução da morbimortalidade materno-infantil. De acordo com os especialistas, o leite materno é capaz de suprir todas as necessidades nutricionais da criança durante os seis primeiros meses de vida, diminuindo a ocorrência de diarreias, infecções respiratórias e alergias, além de reduzir o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes, sobrepeso e obesidade na vida adulta.

Esse alimento é indispensável para o bom desenvolvimento e proteção do bebê, pois atua contra diversos tipos de infecções e surgimento de doenças alérgicas, além de fortalecer o vínculo entre mãe e filho. Mas, nem toda mãe consegue amamentar seu filho. E é aí que entra a equipe do Banco de Leite Humano. Com 11 anos de experiência, a técnica de enfermagem Maria de Lourdes Santos Silva, conhecida como Lurdinha, explica que o sucesso da amamentação depende dos fatores psicológicos da puérpera, do compromisso, carinho, dedicação e conhecimento técnico dos profissionais de enfermagem que lidam corriqueiramente com essas mães.

“Nem sempre amamentar é fácil. Algumas mãezinhas, por motivos físicos ou emocionais, sofrem para conseguir amamentar seus bebês. Aqui no Banco de Leite, nós costumamos analisar cada situação e dar orientações, possibilitando que elas desenvolvam a autoconfiança em sua capacidade de amamentar, aprendam a superar as dificuldades, as dores, o medo, a ‘pega’ e experimentem o ato de amamentar”.

 

Quem é Lurdinha?

Aos 07 (sete) anos de idade, nossa protagonista viu o seu pai sofrer por ser portador do vírus HTLV1 e V2 (vírus linfotrópico da célula humana), que está associado à doenças neurológicas graves e degenerativas. Mesmo pequenina, decidiu que queria trabalhar na área da saúde para poder cuidar do pai. Aos 17 anos conseguiu seu primeiro trabalho. No crachá estava escrito office girl e diariamente entregava documentos no Pronto Socorro (PS) do HUSE, mas que na época, era chamado de Hospital João Alves Filho.

Lurdinha se deparava rotineiramente com as situações críticas dos pacientes do PS, e emocionada, revelou que foi a partir daquelas circunstâncias que recebeu o chamado de Deus por intermédio de outras pessoas para estudar enfermagem e tentar fazer a diferença.

Segunda filha em uma casa de cinco irmãos, seus pais não tinham condições de pagar os estudos para todos os filhos. Mas com o apoio de amigos e da igreja, ela iniciou o curso Técnico de Enfermagem e concluiu esta etapa em 2005.

Em 2008, fez o PSS da Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe, passou na seleção e foi trabalhar na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) da maternidade Hildete Falcão, trabalhando também na UTIN do Hospital Primavera. Em 2010, passou no concurso da Fundação Hospitalar de Sergipe (FHS), onde também exercia suas competências na UTIN da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL). Atualmente está no Banco de Leite Humano.

“Deus não poderia me dar uma outra profissão e outro ambiente de trabalho. Eu me sinto muito satisfeita, feliz e realizada onde estou e pelo que eu faço. Nossa equipe é muito unida e fazemos tudo com muito amor”, disse nossa protagonista.

 

Banco de Leite Humano

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, as iniciativas de incentivo e apoio ao aleitamento materno geraram efeitos positivos, evidenciando considerável aumento nas taxas de prevalência e duração do aleitamento materno.

A Rede de Bancos de Leite de Sergipe funciona há 32 anos e é responsável por promover o aleitamento materno e executar as atividades de coleta, controle de qualidade, pasteurização e distribuição do leite. A Rede de Banco Estadual agrega o Banco de Leite Humano Marly Sarney (BLH), Banco de Leite Irmã Rafaela Pepel, o Banco de Leite Zoéd Bittencourt e o Posto de Coleta Santa Isabel.

De acordo com o Relatório Gerencial do Banco de Leite Humano Marly Sarney, em 2017 teve um total de 550 doadoras, beneficiando 1.458 bebês, em 2018, foram beneficiados 1.738 bebês, com 797 doadoras.

Onde buscar mais informações sobre este serviço em Sergipe:

– Maternidade Nossa Senhora de Lourdes: Banco de Leite Humano Marly Sarney, Rua Recife, s/n, José Conrado de Araújo, em Aracaju. Contato: (79) 3218-9424;

– Banco de Leite Humano Irmã Rafaela Pepel: Rua Jackson de Figueiredo, 401, Centro de Itabaiana. Contato: (79) 3431-2290;

– Maternidade Zacarias Júnior: Banco de Leite Humano Zóed Bittencourt: Rua Hipólito Santos, s/n, Centro de Lagarto. Contato: (79) 3631-2723;

– Coleta – Posto de Coleta do Hospital Santa Isabel ‘Dr. Fernando Guedes’: Avenida Simeão Sobral s/n, Bairro Santo Antônio, em Aracaju. Contato (079) 3212-4900.

 

Fonte: Ascom / Coren-SE

 

Compartilhe

Outros Artigos

Receba nossas novidades! Cadastre-se.


Fale Conosco

 

Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe

R. Duque de Caxias, 389 - São José, Aracaju - SE, 49015-320 (Entrada pela Rua Vila Cristina)

(79) 3225-4000 (Whatsapp)

atendimento@coren-se.gov.br


Horário de atendimento ao público

De segunda a sexta, das 08h às 16h

Loading...