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Regional de Sergipe implementa Câmara Técnica de Saúde da Mulher


29.04.2014

Sergipe está recebendo um olhar especial por parte do Conselho Federal de Enfermagem – Cofen, do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe – Coren/SE e da Associação Brasileira de Enfermeiros Obstétras – Abenfo, ligado à saúde da mulher. Isto por reconhecer a necessidade de implantar a Comissão de Saúde da Mulher, buscando ampliar a quantidade de enfermeiros obstetras no Estado.

Para que isso ocorra, o Cofen, o Coren/SE e a Abenfo Nacional e local promovem uma reunião na tarde do dia 29 passado, constituindo uma Câmara Técnica da Saúde da Mulher para o fortalecimento da enfermagem obstétrica e neonatal.

Essa CTec busca definições de direitos e atuação da enfermagem obstétrica, definições de trabalhos preenchimentos de impressos e tudo que venha fortalecer e reconhecer o trabalho dessas profissionais, buscando melhorar a assistência da saúde da mulher. Para isso, foram convidadas profissionais obstetras que estão colaborando nesta implantação, entre elas, a enfermeira Angélica de Aragão, presidente da Abenfo Sergipe que atua na maternidade Nossa Senhora de Lourdes, unidade estadual em Sergipe. E mais, Fernanda Raquel, também enfermeira obstetra e neonatologista também da maternidade Nossa Senhora de Lourdes e que participa da reunião como profissional que repassa informações sobre a realidade local. Outra profissional é a enfermeira obstetra Larissa de Menezes que atua em Lagarto e foi justamente a maternidades escolhida para servir como modelo para todo o Estado, isto por já ter um marco no trabalho obstétrico ligado ao profissional da enfermagem. “Será o ponto de início para mostrar a importância do trabalho do enfermeiro obstetra”, disse a presidente da Abenfo Sergipe, Angélica Aragão.

A maternidade da cidade de Lagarto é a única em Sergipe que tem confirmado o título de Hospital Amigo da Criança, por esse motivo que essa cidade foi escolhida para ser a unidade modelo da assistência desse projeto.

A CTec vai conseguir muitos protocolos para favorecer e dar suporte em relação à assistência da enfermagem, bem como assegurar o reconhecimento da AIH (Autorização de Internação Hospitalar), por determinação dos profissionais da enfermagem que, no atual formato somente pode ser feita por médicos e pelas instituições. Isso, considerando, segundo a presidente da Abenfo Sergipe, que aproximadamente 90% da prática dos partos naturais no interior são realizados por enfermeiras obstetras. Também serão criadas regulamentações direcionadas à essa especialidade, após validação e análises realizadas pela câmara técnica da saúde da mulher.

Sergipe vive uma necessidade de ampliar o numero de enfermeiras obstetras para atender aos partos e nascimentos, com a rede cegonha, que é uma política publica de saúde, que hoje visa atender os partos de riscos habitual com as ações das enfermeiras, pelos exercício profissional das enfermeiras obstetricas, não somente no campo da formação, mas também no campo da pratica profissional.

O Cofen, Coren Sergipe, seguindo a proposta da comissão de saúde da mulher do Cofen, bem como da Abenfo Sergipe, em promover o mapeamento do quantitativo das enfermeiras , as necessidades reais, qual o quantitativo das maternidades locais e como anda a implementação da Rede Cegonha nessas maternidades publicas e articulação do fortalecimento, da inclusão das enfermeiras de forma integral, desde a admissão à alta das mulheres em processo de trabalho de parto.

Segundo o presidente da Abenfo Nacional, Herdy Alves, “o objetivo hoje é legitimar a presença das enfermeiras obstétricas nas cenas do parto, em Sergipe, fortalecendo a política publica e trabalhando em conjunto com os municípios e com o estado, na implementação da presença das enfermeiras obstétricas nas cenas do parto no Estado”.
Lagarto hoje tem uma maternidade que possui experiências exitosas através da atuação das profissionais enfermeiras obstétricas, por este motivo se tornou modelo para o Estado na implementação dessas profissionais nas salas de parto. Elas admitem, cuidam, assistem o parto e dão alta. Podendo se tornar um polo de treinamento para as enfermeiras obstétricas, já que também recebe o apoio dos demais profissionais da saúde, como os próprios médicos, que reconhecem o trabalho de maneira colaborativa com a presença das enfermeiras obstétricas, num cuidado humanizado e respeitoso às mulheres sergipanas.

Além de todos os Conselheiros do Regional também participaram da reunião a conselheira Federal, Fátima Sampaio, membro da Comissão de Saúde da Mulher, a presidente da Abenfo MG e membro da Comissão da Saúde da Mulher do Cofen, Vera Cristina Bonazzi e Herdy Alves, presidente da Abenfo Nacional e membro da Comissão de Saúde da Mulher do Cofen.

Por Valéria Bezerra – Ascom Coren/SE

 

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