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Coren-SE leva denúncias ao MPT sobre gestão do Hospital Regional de Propriá


01.12.2025

Coren-SE reforça fiscalização e leva denúncias ao MPT

O Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren-SE) esteve na manhã do dia 1 de dezembro em uma reunião institucional no Ministério Público do Trabalho (MPT), representado pelo presidente Marcel Azevedo e pelo procurador jurídico André Kazukas. Eles foram recebidos pelo procurador-chefe do MPT em Sergipe, Dr. Márcio Amazonas, para tratar de um tema urgente e sensível: a situação das organizações sociais (OS) que atuam na saúde do estado, especialmente no Hospital Regional de Propriá.

Durante o encontro, o Coren-SE apresentou informações detalhadas sobre problemas verificados na gestão da OS Imodernizar, responsável pela unidade. As denúncias incluem falhas na composição das escalas de trabalho, descumprimento das normas de exercício profissional e uma série de práticas consideradas prejudiciais ao bom funcionamento do serviço e ao exercício seguro da enfermagem.

O presidente Marcel Azevedo destacou que o Conselho tem intensificado sua atuação fiscalizatória em todo o estado, com o objetivo de garantir condições dignas de trabalho e assegurar que a assistência prestada à população esteja alinhada aos padrões éticos e legais da profissão.

Graves falhas na gestão da OS Imodernizar são apresentadas ao MPT

A reunião teve como centro da discussão a situação crítica observada no Hospital Regional de Propriá. Segundo o levantamento entregue pelo Coren-SE, a OS Imodernizar vem descumprindo rotinas essenciais para o funcionamento adequado do serviço de enfermagem, o que inclui manipulação de escalas, distribuição inadequada de profissionais e práticas administrativas consideradas incorretas e incompatíveis com a legislação vigente.

O material entregue ao MPT reúne relatos, documentos, evidências e registros fiscais que apontam um cenário preocupante para a segurança dos trabalhadores e dos usuários do serviço. A condução das escalas, por exemplo, tem resultado em sobrecarga de profissionais e jornadas desregulamentadas, colocando em risco tanto a saúde dos colaboradores quanto a qualidade da assistência prestada.

Os representantes do Conselho enfatizaram que a atuação de uma OS em um hospital regional exige responsabilidade administrativa, transparência e compromisso com a legislação, requisitos que, segundo as denúncias, não estão sendo cumpridos.

Compromisso com a proteção da enfermagem e da sociedade sergipana

Ao final da reunião, o procurador-chefe Márcio Amazonas reforçou a importância da articulação entre o MPT e o Coren-SE para a proteção das relações de trabalho e para a garantia de condições adequadas aos profissionais de saúde. O Coren-SE, por sua vez, reafirmou seu compromisso de continuar fiscalizando, denunciando e acompanhando todas as situações que possam colocar em risco a categoria.

A entrega presencial do compilado de irregularidades é mais uma demonstração do esforço do Conselho em defender a qualidade do exercício profissional e a segurança da população sergipana. O Coren-SE seguirá monitorando a situação do Hospital Regional de Propriá e colaborando com as instituições competentes para que medidas efetivas sejam adotadas.

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